Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
Paulo Freire

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Novas Tecnologias na Educação

Notícias

Lousa digital, carteiras eletrônicas e animações em 3D: ferramentas da escola do futuro
Profª Thaís Rochefort
Profª Thaís Rochefort


Vídeos

Video-aula mostra como funciona software tridimensional que já está sendo utilizado em 230 escolas.

Video-aula mostra como funciona software tridimensional que já está sendo utilizado em 230 escolas.

No quadro negro, as imagens se movimentam com o toque das mãos. Nas tradicionais carteiras, além de cadernos e lápis, as crianças podem acessar a internet. A cena que parece ser de um filme de ficção científica está mais real do que se imagina. Essas e várias outras tecnologias já estão sendo utilizadas em escolas brasileiras.
Em Pelotas (RS), a Escola de Ensino Fundamental e Médio Mário Quintana já aderiu às lousas digitais desde junho do ano passado. Segundo a professora de língua portuguesa da escola, Thaís de Almeida Rochefort, a ferramenta permitiu que os alunos dessem “vida aos conhecimentos”. “Assuntos antes tratados de maneira menos interativa, agora fazem com que os alunos se sintam parte deles, co-autores”, explica.
Ela e outros professores têm recebido treinamentos constantes para se adaptar à nova tecnologia. “A cada aula descobrimos novas possibilidades de tornar a escola mais próxima e significativa”, conta, ao ressaltar que a reação dos alunos não poderia ser mais positiva.
Um exemplo de programa que pode ser utilizado na lousa digital é o software em três dimensões. Com ele, os professores podem elaborar aulas interativas, revelando o interior de uma célula, o relevo de um mapa, ou até mesmo os músculos do corpo humano. Basta, por exemplo, tocar o dedo na tela para o sistema solar aparecer e se movimentar.
Desenvolvido pela empresa P3D, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e o Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec), o software já está sendo utilizado em 200 escolas privadas e 30 públicas no Brasil. O programa não tem texto, nem guia de voz, somente imagens de grande qualidade gráfica. Segundo a professora Jane Vieira, executiva da P3D, esta característica é uma vantagem porque as imagens podem ser usadas com qualquer material didático, independentemente de filosofia, pedagogia e didática. Jane Vieira garante que em breve o instrumento será oferecido em software livre, o que permitirá que todas as escolas utilizem gratuitamente.
Já no município de Serrana (SP), cidade próxima a Ribeirão Preto, as carteiras eletrônicas são a novidade. Conhecidas como Lap Tup-niquim, elas dispõem de uma tela sensível a toques, sobre a qual se pode escrever, fazer desenhos ou equações. O tampo pode ser levantado, e abaixo dele fica um teclado, caso seja necessário digitar. A CPU do computador fica acoplada embaixo da carteira.
Desenvolvidas em parceria pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (Cenpra), de Campinas, instituição do Ministério da Ciência e Tecnologia, e pela Associação Brasileira de Informática (Abinfo), empresa abrigada na Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas (Ciatec), cerca de 300 carteiras eletrônicas já estão sendo utilizadas na Escola Municipal Maria Celina. De acordo com Victor Mammana, idealizador do projeto, o diferencial da carteira é justamente a superfície de interação. “Como diz Bill Gates, a próxima revolução não será de conteúdo nem da forma de apresentá-lo, mas, sim, da maneira como o corpo humano irá interagir com a tecnologia”, afirma. O projeto tem apoio da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação.
(Renata Chamarelli)
 
Fonte: Portal do Professor

sábado, 10 de novembro de 2012

NOVOS AMBIENTES EDUCACIONAIS


NOVOS AMBIENTES EDUCACIONAIS: O USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA ESCOLA



Resumo

Pode dizer-se que a inovação constitui actualmente um tema central nas discussões sobre a escola, com particular destaque para o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na sala de aula. Para ajudar a compreender a importância das TIC no contexto educacional, este texto aborda, em primeiro lugar, a emergência dos ambientes de aprendizagem virtuais, na medida em que estas tecnologias se constituem num universo estimulante e motivador para a aprendizagem, disponibilizando oportunidades infinitas para o
desenvolvimento cognitivo e socio-afectivo dos alunos. Seguidamente, é feita uma análise da relação entre as tecnologias e as novas paisagens educativas, pois estamos num tempo em que são produzidas informações em excesso e, como tal, um dos grandes desafios actuais é instigar o aluno à possibilidade da descoberta, ao desafio de fazer, reflectir e criar.

O tema da cultura escolar e das tecnologias também é abordado, uma vez que o antigo modelo docente do “dono do saber” ou do “detentor do conhecimento” se transformou com as novidades implementadas pelas TIC. Posteriormente, é feita a análise dos media em contextos educacionais, tanto mais que já não é possível ignorar que as formas de comunicação, as linguagens utilizadas, os meios empregues e as interacções estabelecidas na era digital devem configurar o contexto em que a acção educativa ocorre. Por último, é abordada a questão do uso do computador na escola, já que este se tornou no principal apoio tecnológico dos alunos para a aquisição de conhecimentos.
Palavras-chave:

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC); escola; e educação.


http://areas.fba.ul.pt/imagomundi/docs/XIV_Coloquio_AFIRSE.pdf

SOFTWARES EDUCATIVOS

SOFTWARES EDUCATIVOS: Uma Proposta de Recurso Pedagógico para o Trabalho de Reforço das Habilidades de Leitura e Escrita com Alunos dos Anos Iniciais *
 
PEREIRA, Lisandra Locatelli


Professora dos Anos Iniciais na Rede Pública -
Venâncio Aires; Especializanda em Tecnologias da Informação e da Comunicação
Aplicadas a Educação – UFSM/EAD –
lisandralocatellip@hotmail.com
CORDENONSI, André Zanki



- Professor do Departamento de Documentação, do Centro de Ciências Sociais e Humanas- UFSM –Atua nas áreas de Informática na

Educação, Sistemas de Informação e Documentação e Inteligência Artificial - andrezc@inf.ufsm.br




Resumo:



Este artigo trata do uso de tecnologias digitais em atividades didáticas de reforço escolar com alunos dos anos iniciais, que estão em processo de alfabetização. A importância dos materiais educativos digitais e das práticas pedagógicas inovadoras surge como meios para potencializar o processo das habilidades de leitura e escrita. As tecnologias de informação e comunicação – TICs trazem tribuições à produção escrita e à leitura prazerosa apontando novos horizontes para a formação de uma sociedade de leitores e escritores. Por tratar-se de uma nova forma de expressão do pensamento e interação, a incorporação desses recursos à educação é objeto de investigação principalmente pelos avanços dos processos cognitivos que suscitam.

Palavras-chave:

Softwares Educativos; Reforço; Habilidades de leitura e escrita

http://seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/13587/8556

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A RECUPERAÇÃO PARALELA NO ENSINO DE FÍSICA

A RECUPERAÇÃO PARALELA NO ENSINO DE FÍSICA: uma proposta em ambiente virtual
Glênon Dutra
Belo Horizonte
2008
 
Dissertação apresentada ao programa de Pósgraduação em Ensino de Ciências e Matemática da Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais como pré-requisito para a obtenção do título de Mestre em Ensino de Física.
 
Orientadora: Profª Dra Maria Inês Martins
Belo Horizonte
2008

Orientadora: Maria Inês Martins
Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática.
RESUMO
Este trabalho analisa o uso de um ambiente virtual de aprendizagem como alternativa para a aplicação de cursos de recuperação paralela em física, incorporando recursos de hipermídia e de ensino a distância na Plataforma Virtual MOODLE. Os cursos foram desenvolvidos e aplicados por meio de uma pesquisa participativa ao longo do segundo semestre de 2008 em uma escola da rede particular de Belo Horizonte onde o autor ministra a disciplina Física para alunos do Ensino Médio. A pesquisa também aborda um histórico dos estudos de recuperação no Brasil desde sua origem até a legislação atual, uma análise de como a recuperação é vista por um grupo de professores de Física de Minas Gerais, um histórico do ensino a distância analisando as determinações legais para o Ensino Fundamental e Médio, uma apresentação da Plataforma Virtual MOODLE, além dos procedimentos realizados para a sistematização dos cursos, assim como, os resultados obtidos em termos de participação, mudanças comportamentais e desempenho dos alunos. Obtivemos resultados parcialmente satisfatórios uma vez que nem todos os alunos inscritos participaram efetivamente do curso, mas os participantes demonstraram uma pequena melhora nos resultados da avaliação de conteúdos.

Palavras-chave: ensino de física, recuperação paralela, educação a distância.

http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/EnCiMat_DutraG_1.pdf

terça-feira, 6 de novembro de 2012

RECUPERAÇÃO PARALELA NA MODALIDADE À DISTÂNCIA E AS CONTRIBUIÇÕES DO SOFTWARE JAVA CLIC

São Paulo,14/05/2010
 
Celise Monteiro França Correia
Universidade Federal de São Paulo  
email: celise.correia@unifesp.br
Rita Maria Lino Tarcia
 

Camila da Veiga e Silva Camberlingo
Silvia Maria Coelho Costa
Categoria: Métodos e Tecnologias
Setor Educacional: Educação Básica
Natureza do trabalho: Projeto em Andamento
Relato de Experiência Inovadora


Resumo

O presente estudo apresenta uma proposta de recuperação paralela a distância com o uso do software Java Clic. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), sugere a preferência aos estudos de recuperação paralela e a deliberação da Lei Federal (2008), por indicação do Conselho Estadual de Educação apóia o uso das tecnologias e de educação a distância na educação básica. Apoiada nisso, o trabalho sugere o uso de tecnologia de forma adequada para criar uma mediação entre professores, alunos e informação. Com o uso de uma ferramenta simplificada como o software Java Clic, o educador pode utilizá-la com a plataforma de ensino a distância, como uma nova estratégia para a recuperação paralela e assim, além de possibilitar a construção de conhecimento colaborativo motivar os alunos a trabalhar de forma autônoma e responsável.
 

Palavras chave
: recuperação paralela, educação a distância, software educacional.